sexta-feira, 1 de abril de 2011

Espaço geografico


[editar]Introdução

Espaço geográfico é qualquer região ou fração de espaço do planeta.
O espaço geográfico pode ser dividido essencialmente em três subespaços:
  1. Geosfera (ao qual pertence a litosfera);
  2. Hidrosfera; e
  3. Atmosfera.
A combinação da litosfera com a hidrosfera e a atmosfera constitui um subespaço geográfico denominado biosfera. Este subespaço recebe tal denominação por corresponder à porção do planeta que é capaz de comportar vida.

[editar]Biosfera e Geopolítica

Em termos geopolíticos, um espaço geográfico, quando restrito à biosfera, está sujeito a discussões e acordos quanto à sua delimitação epropriedade -- principalmente quando se refere a alguma região do solo (litosfera) à qual se associa uma concepção de posse. Neste caso, tal espaço é entendido como uma propriedade ou território.
Enquanto algumas culturas garantem os direitos de um indivíduo em termos de propriedade, em outras culturas a posse territorial assume um sentido mais comunitário. Há ainda culturas que consideram que são os indivíduos que pertencem ao territórrio e não o contrário.
O planejamento espacial é um método de regulação do uso do espaço no nível do solo, com decisões tomadas nos níveis regional, nacional e internacional. O espaço geográfico também impacta na cultura e comportamento humano, sendo um fator relevante na arquitetura, que por sua vez tem impacto na construção de fazendas, edificações e outras estruturas.
A propriedade do espaço não está restrita à terra: os direitos de propriedade do espaço aéreo (atmosfera) e das águas (hidrosfera) que fazem fronteira entre diferentes Estados (as ditas "águas territoriais") são decididos internacionalmente. Outras formas de propriedade têm sido discutidas mais recentemente, como por exemplo os direitos de exploração do espaço abrangido pelos espectros eletromagnéticos e pelo cyberespaço.

[editar]Geografia Física e Espaço Geográfico

Para geografia física o espaço geográfico tem um outro significado. Ele é o espaço concreto ou físico inserido na interface "litosfera-hidrosfera-atmosfera". É o espaço de todos os seres vivos, não só o espaço do homem. O espaço geográfico foi formado a 4,5 bilhões de anos quando a Terra foi formada. De lá para cá houve mudanças profundas na sua estrutura, composição química e na paisagem geográfica.Oceanos apareceram, oxigênio ficou abundante, devido o papel das algas e plantas superiores. Quando o homem surgiu na Terra ele já estava formado. Com o tempo a humanidade começou a modifica-lo através da tecnologia. Hoje as paisagens geográficas estão bastante modificadas, mas a natureza continua determinando tudo ou quase tudo. Só o fato do homem precisar respirar é um fator determinante.

[editar]Geografia Humana e Espaço Geográfico

Na corrente conhecida como geografia tradicional, o conceito de espaço não era uma categoria central de pesquisa, pois os geógrafos trabalhavam principalmente com os conceitos de superfície terrestreregiãopaisagem e território. Já a partir da década de 1950, com a chegada da geografia quantitativa, o conceito de espaço tornou-se central nas pesquisas em geografia humana. De fato, essa corrente do pensamento geográfico definia a geografia como a ciência que estuda a organização espacial, ou seja, a lógica que estabelece os padrões de distribuição espacial dos fenômenos e as relações que conectam pontos diferentes do espaço. Nesse sentido, a geografia precisava entender a lógica do comportamento dos agentes sociais para poder explicar a localização das atividades humanas e os fluxos de pessoas, mercadorias e informações que conectam os lugares. Mas, de meados dos anos 1970 em diante, o conceito de espaço foi totalmente redefinido pela geografia crítica. Essa corrente afirma que, assim como a cultura, a política e a economia são instâncias da sociedade, o mesmo ocorre com o espaço, que, como produto social, reflete os processos e conflitos sociais, ao mesmo tempo em que influi neles. Para a maior parte dos geógrafos críticos, como Milton SantosRuy MoreiraDavid Harvey, entre outros, o objeto de estudo da geografia é o espaço, concebido de forma humanizada e politizada como uma instância social[1].

Mais hum pouco sobre as guerras


Chamam-se Guerras Médicas ou Guerras Greco-Persas[1] aos conflitos bélicos entre os antigos gregos e o Império Persa durante o século V a.C..
As Guerras Médicas ocorreram entre os povos gregos (aqueus,jôniosdórios e eólios) e os medo-persas, pela disputa sobre a Jônia na Ásia Menor, quando as colônias gregas da região, principalmente Mileto, tentaram livrar-se do domínio persa.
Esta região da Jônia era colonizada pela Grécia, mas durante a expansão persa em direção ao Ocidente, este poderoso império conquistou estas diversas colônias gregas da Ásia Menor, entre elas Mileto. As colônias lideradas por Mileto e contando com a ajuda de Atenas, tentaram sem sucesso libertar-se do domínio persa, promovendo uma revolta.
Estas revoltas levaram o imperador persa Dario I a lançar seu poderoso exército sobre a Grécia continental, dando início às Guerras Médicas. O que estava em jogo era o controle marítimo-comercial na região.
Após a derrota da Lídia frente aos persas (em 546 a.C., provavelmente), as cidades gregas da Jônia passaram ao domínio persa. Em 499 a.C., com o apoio de Atenas e Erétria revoltaram-se, mas foram vencidas entre 497 e 494 a.C.. Em 490 a.C.Dario (522/486 a.C.) decidiu enviar à Grécia continental uma expedição punitiva. Erétria foi arrasada e saqueada, mas os atenienses e platenses, chefiados por Milcíades (550/489 a.C.), conseguiram rechaçar os persas na planície de Maratona.
Xerxes (486/465 a.C.), filho de Dario, comandou dez anos depois (480 a.C.) uma invasão à Grécia em grande escala. Algumas cidades gregas, lideradas por Atenas e Esparta, formaram uma coalização para enfrentar o invasor. Outras, como Tebas, submeteram-se aos persas.
Inicialmente, os persas venceram os gregos no desfiladeiro das Termópilas e em Artemision; a seguir, invadiram e saquearam Atenas. A frota ateniense, porém, comandada por Temístocles (524 a.C./459 a.C.), conseguiu destruir a frota persa em Salamina e mudou o rumo da guerra. Meses depois, comandada pelo espartano Pausânias (510/467 a.C.), o exército da coalização grega venceu o exército persa emPlatéia e pôs fim à invasão.
Os gregos conseguiram, certamente, impedir a presença dos persas em seu território. Eles continuaram, porém, influindo no relacionamento entre as cidades gregas durante todo o Período Clássico.
Império Persa em seu apogeu em 500 a.C..
Nesse primeiro confronto (a primeira guerra médica), surpreendentemente, cerca de dez mil gregos, liderados pelo ateniense Milcíades, conseguiram impedir o desembarque de mais de vinte mil persas (alguns autores falam em 50 mil, outros em 250 mil, não se sabe precisamente o efetivo persa), vencendo-os na batalha de Maratona em 490 a.C.
O Império Persa em 490 a.C.
Para se defenderem dos persas, algumas cidades-estado gregas organizaram a liga de Delos[2], da qual se aproveitou Atenas para se sobrepor no mundo grego, pois era responsável pelo dinheiro da Confederação e passou a usá-lo em benefício próprio. Com isso, impulsionou sua indústria, seucomércio e modernizou-se, ingressando numa era de grande prosperidade, e impondo sua hegemonia ao mundo grego. O auge dessa época ocorreu entre 461 e431 a.C., durante o governo de Péricles, por isto o século V a.C.. é também chamado o "Século de Péricles".
Os persas, entretanto, não desistiram. Dez anos depois, voltaram a atacar as cidades gregas (segunda guerra médica). Estas, por sua vez, esqueceram as disputas internas que existiam entre elas e uniram-se, vencendo os persas naBatalha de Salamina (480 a.C.) e na de Platéias (479 a.C.)
Após as guerras médicas, os gregos voltaram a enfrentar-se internamente e, de 431 a 404 a.C., decorreu a Guerra do Peloponeso, entre aConfederação de Delos (liderada por Atenas) e a Liga do Peloponeso (liderada por Esparta).
Após tantas guerras, as cidades gregas ficaram debilitadas e foram conquistadas por Felipe II da Macedônia, em 338 a.C. na batalha de Queroneia. Filipe II foi sucedido por seu filho Alexandre, que ampliou consideravelmente o domínio macedônico conquistando a Síria, aFenícia, a Palestina, o Egito, a Pérsia e parte da Índia.Chamam-se Guerras Médicas ou Guerras Greco-Persas[1] aos conflitos bélicos entre os antigos gregos e o Império Persa durante o século V a.C..
As Guerras Médicas ocorreram entre os povos gregos (aqueus,jôniosdórios e eólios) e os medo-persas, pela disputa sobre a Jônia na Ásia Menor, quando as colônias gregas da região, principalmente Mileto, tentaram livrar-se do domínio persa.
Esta região da Jônia era colonizada pela Grécia, mas durante a expansão persa em direção ao Ocidente, este poderoso império conquistou estas diversas colônias gregas da Ásia Menor, entre elas Mileto. As colônias lideradas por Mileto e contando com a ajuda de Atenas, tentaram sem sucesso libertar-se do domínio persa, promovendo uma revolta.
Estas revoltas levaram o imperador persa Dario I a lançar seu poderoso exército sobre a Grécia continental, dando início às Guerras Médicas. O que estava em jogo era o controle marítimo-comercial na região.
Após a derrota da Lídia frente aos persas (em 546 a.C., provavelmente), as cidades gregas da Jônia passaram ao domínio persa. Em 499 a.C., com o apoio de Atenas e Erétria revoltaram-se, mas foram vencidas entre 497 e 494 a.C.. Em 490 a.C.Dario (522/486 a.C.) decidiu enviar à Grécia continental uma expedição punitiva. Erétria foi arrasada e saqueada, mas os atenienses e platenses, chefiados por Milcíades (550/489 a.C.), conseguiram rechaçar os persas na planície de Maratona.
Xerxes (486/465 a.C.), filho de Dario, comandou dez anos depois (480 a.C.) uma invasão à Grécia em grande escala. Algumas cidades gregas, lideradas por Atenas e Esparta, formaram uma coalização para enfrentar o invasor. Outras, como Tebas, submeteram-se aos persas.
Inicialmente, os persas venceram os gregos no desfiladeiro das Termópilas e em Artemision; a seguir, invadiram e saquearam Atenas. A frota ateniense, porém, comandada por Temístocles (524 a.C./459 a.C.), conseguiu destruir a frota persa em Salamina e mudou o rumo da guerra. Meses depois, comandada pelo espartano Pausânias (510/467 a.C.), o exército da coalização grega venceu o exército persa emPlatéia e pôs fim à invasão.
Os gregos conseguiram, certamente, impedir a presença dos persas em seu território. Eles continuaram, porém, influindo no relacionamento entre as cidades gregas durante todo o Período Clássico.
Império Persa em seu apogeu em 500 a.C..
Nesse primeiro confronto (a primeira guerra médica), surpreendentemente, cerca de dez mil gregos, liderados pelo ateniense Milcíades, conseguiram impedir o desembarque de mais de vinte mil persas (alguns autores falam em 50 mil, outros em 250 mil, não se sabe precisamente o efetivo persa), vencendo-os na batalha de Maratona em 490 a.C.
O Império Persa em 490 a.C.
Para se defenderem dos persas, algumas cidades-estado gregas organizaram a liga de Delos[2], da qual se aproveitou Atenas para se sobrepor no mundo grego, pois era responsável pelo dinheiro da Confederação e passou a usá-lo em benefício próprio. Com isso, impulsionou sua indústria, seucomércio e modernizou-se, ingressando numa era de grande prosperidade, e impondo sua hegemonia ao mundo grego. O auge dessa época ocorreu entre 461 e431 a.C., durante o governo de Péricles, por isto o século V a.C.. é também chamado o "Século de Péricles".
Os persas, entretanto, não desistiram. Dez anos depois, voltaram a atacar as cidades gregas (segunda guerra médica). Estas, por sua vez, esqueceram as disputas internas que existiam entre elas e uniram-se, vencendo os persas naBatalha de Salamina (480 a.C.) e na de Platéias (479 a.C.)
Após as guerras médicas, os gregos voltaram a enfrentar-se internamente e, de 431 a 404 a.C., decorreu a Guerra do Peloponeso, entre aConfederação de Delos (liderada por Atenas) e a Liga do Peloponeso (liderada por Esparta).
Após tantas guerras, as cidades gregas ficaram debilitadas e foram conquistadas por Felipe II da Macedônia, em 338 a.C. na batalha de Queroneia. Filipe II foi sucedido por seu filho Alexandre, que ampliou consideravelmente o domínio macedônico conquistando a Síria, aFenícia, a Palestina, o Egito, a Pérsia e parte da Índia.